sábado, 31 de janeiro de 2009

A pele sob a renda

O calor daquela noite fez com que a sacada se transformasse no local mais agradável da casa, a brisa leve que batia pouco atenuava a sensação sufocante. A pele quase toda a amostra, a camisola de cetim preta deixava o seios expostos pela renda, o brilho da noite clara de verão iluminava o contorno da coxa que ficava ainda mais em evidência com a posição tomada sobre o beiral. Sentia seus olhos percorrerem cada centímetro do meu corpo, era tão forte que realmente parecia me tocar apesar de saber que ainda estava distante pegando mais champanhe, que descia suave e refrescante deixando as intenções ainda mais claras.
Meus lábios tocaram novamente a borda de taça, para sorver mais um pouco de tão agradável líquido, quando meus olhos encontraram os seus, verdes intensos e profundos. Consegui desviar meus olhos que pareciam presos aos dele, percorri seu tórax largo e levemente definido, a cueca boxer branca, as coxas, o braço largo até a mão que se dirigia a mim com a outra taça pronta para um brinde.
Meus olhos se prenderam novamente e o brinde. A proximidade entre nossos lábios fazia meu coração acelerar e o fluxo do sangue tinha um efeito mais devastador do que a bebida. O cheiro doce de seu hálito penetrava em mim da mesma forma que seu olhar. Sua mão segurou meu pescoço, num toque firme mas macio descendo por minhas costas parando na minha cintura, seus olhos me devoravam. Me puxou colando meu corpo no seu, estremeci. Agora suas mão deslizavam pela minha coxa subindo e levantando o cetim macio e leve. A mão sobre minha calcinha estava tão quente quanto a noite, o dedo passeava pela renda lateral me fazendo suspirar......
Derramando a champanhe sobre minha boca, escorrendo pelo meu queixo, pescoço, cólon e molhando os seios.... sua boca buscou a minha com desejo, a mão soltou a taça e me puxou pela nuca, um beijo tão ardente que o ar ficou rarefeito............

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